Igreja do Santo Sepulcro: A compreensão da necessidade de um Salvador
Já no primeiro século, os cristãos veneravam o lugar sobre o qual foi erguida a Igreja do Santo Sepulcro, onde Jesus Cristo teria morrido e ressuscitado. O nome aramaico do lugar, Gólgota (Calvariaeem latim), tem ecos de morte em seu significado: “Lugar da Caveira” (Jo 19.17). Embora os opositores do cristianismo tenham tentado destruir sua memória, eles involuntariamente ajudaram a preservar a importância do local.
Durante o século 4, Constantino construiu ali uma igreja para servir de monumento ao lugar da ressurreição de Cristo. A igreja foi construída, reconstruída e ampliada (boa parte do que vemos hoje data do período dos cruzados). Diferentes religiões, seitas e grupos étnicos têm obscurecido o local original. Muitos cristãos hoje ficam tão desconcertados com a religiosidade e o tradicionalismo dos acontecimentos na Igreja do Santo Sepulcro que rejeitam sua autenticidade, apesar da esmagadora evidência histórica que afirma o contrário.
A Igreja parece bastante estranha àqueles acostumados ao culto ocidental. Ícones de ouro, sacerdotes que cantam e incenso forte preenchem os espaços entre as paredes de pedra escuras e frias. Seis diferentes grupos cristãos disputam os trabalhos ali. Conflitos territoriais emergem de vez em quando.
Se não tomarmos cuidado, nosso caráter poderá se parecer muito com a Igreja do Santo Sepulcro. Um mundo que nos observa pode enxergar apenas nossa hipocrisia e, com isso, deixar de ver nosso Salvador.
Nossa vida deveria ser uma porta para que outros enxerguem a Deus, e não obstáculos de religiosidade os quais eles devem contornar para que consigam ver o evangelho.
É irônico que a Igreja do Santo Sepulcro demonstre a própria necessidade do evento que ela reverencia: a morte de Cristo na cruz.
Precisamos de um Salvador, e nosso pecado revela isso.
Adaptado da Bíblia de Estudo Swindoll, publicado pela Editora Mundo Cristão. Extraído do App Youversion.
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