Fiz uma reflexão sobre algo que me intriga profundamente: o silêncio que se instala entre pessoas queridas. Como é possível que, sem mágoas ou conflitos declarados, o tempo e a rotina nos afastem de parentes ou amigos a ponto de nos sentirmos estranhos uns aos outros? Essa é uma pergunta que me leva a mergulhar nas complexidades das relações humanas e nos obstáculos que, muitas vezes, nós mesmos criamos. O tempo se torna um labirinto de "e se...?" e "será que...?", alimentando inseguranças e dúvidas sobre a recepção do outro. E então hesitamos. Questionamos se ainda somos importantes, se a outra pessoa nos julgará pela ausência. O orgulho e a negligência, disfarçados de racionalidade, nos impedem de admitir a saudade e o desejo de reconexão. Criamos justificativas para o silêncio, como "estou ocupado" ou "ela também não me procurou". Questionamentos como "Por que eu devo dar o primeiro passo?" revelam a fragilidade do ego, que nos impe...
Mensagens de Fé na inspiração da Palavra de Deus